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Simulação Realística: Aprendizado Prático no Atendimento a Múltiplas Vítimas

Na última terça-feira (20/05), os alunos do III Módulo do Curso de Enfermagem participaram de uma simulação realística que abordou um tema crucial na formação profissional: o Atendimento a Múltiplas Vítimas. A atividade foi conduzida […]

26 de maio de 2025 3:30 pm Destaque

Na última terça-feira (20/05), os alunos do III Módulo do Curso de Enfermagem participaram de uma simulação realística que abordou um tema crucial na formação profissional: o Atendimento a Múltiplas Vítimas. A atividade foi conduzida com base no Método START — protocolo utilizado mundialmente para a triagem de vítimas em situações de desastres e emergências de grande escala.

O objetivo da simulação foi proporcionar aos estudantes a vivência prática de um cenário complexo, onde é necessário classificar as vítimas conforme a gravidade dos ferimentos, a fim de maximizar a sobrevida e minimizar as sequelas. O método utiliza cartões de cores diferentes para facilitar a identificação das vítimas no momento da evacuação e transporte.

Categorização no Método START:

  • Imediata (vermelho): Vítimas com ferimentos graves, mas com chance de sobrevivência. Exigem atenção prioritária.
    Exemplo: trauma torácico com tórax instável.
  • Pode aguardar (amarelo): Ferimentos moderados. O atendimento pode ser adiado sem risco imediato.
    Exemplo: fratura de membros.
  • Leve (verde): Vítimas com ferimentos mínimos. Podem caminhar, colaborar com o resgate, mas frequentemente necessitam de apoio emocional.
    Exemplo: escoriações difusas.
  • Mortos (preto ou cinza): Vítimas sem sinais vitais ou que não respondem a procedimentos simples.
    Exemplo: parada cardíaca com exposição de massa encefálica.

A Importância da Simulação na Formação em Enfermagem

A simulação realística é uma metodologia de ensino consagrada, que permite aos futuros enfermeiros desenvolver habilidades técnicas, raciocínio clínico, segurança e tomada de decisões de maneira segura, antes de estarem diante de pacientes reais.

Ao participar de atividades como essa, os alunos:

  • Vivenciam cenários que exigem agilidade, empatia e liderança;
  • Praticam protocolos e condutas essenciais;
  • Aprendem a trabalhar em equipe e a se comunicar de forma eficaz;
  • Refletem sobre seus próprios erros, transformando-os em aprendizado.

Mais do que treinar procedimentos, a simulação estimula o cuidado humanizado, a prevenção de falhas e a valorização da vida — fundamentos que sempre nortearam a Enfermagem.


Formar um bom profissional vai além da teoria. É preciso colocar a mão na massa, sentir a responsabilidade do cuidado e aprender com cada desafio. A simulação realística é uma ponte segura entre o conhecimento acadêmico e a prática assistencial.

A Enfermagem se faz com técnica, mas também com coração.

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